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Os dez sabotadores e os dez auxiliares do diálogo interno
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Os dez sabotadores e os dez auxiliares do diálogo interno

 
A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas, e através da internalização, ela nos ajuda a criar nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para favorecer o diálogo interno e a comunicação externa também.
A seguir apresento  algumas palavras e expressões que devermos observar quando falamos, porque podem  tanto auxiliar como dificultar nossa comunicação interna ou externa.

  • Cuidado com a palavra não. Nosso cérebro não  registra e a frase que contém  “não”, para ser compreendida, traz à mente, o que está junto com ela. O “não” existe apenas  na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em “não”…(não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir que “não pense num gorila cor de rosa”. Eu lhe pedi para não pensar e você pensou, não é? Procure falar sempre no positivo, o que você quer e não o que não quer. Ex: ao invés de dizer para uma criança: “Não bata no seu amigo”. Diga: Trate bem o seu amigo.
  • Cuidado com a palavra mas , pois ela nega tudo o que vem antes. Ex: “você é dedicado,  mas…..” Perceba que tudo o que foi falado antes é anulado . Substitua o mas por e quando indicado. “ Você é esforçado e pode melhorar seu desempenho”.
  • Cuidado  com a palavra tentar que pressupõe a possibilidade de falha. . Intenção não é ação. Obtém-se resultados fazendo as coisas acontecerem.

Eu vou tentar terminar isso …” “Eu vou tentar passar aí no sábado”. A probabilidade de realizar o que prometeu tentar é tremendamente reduzida. Tentar é uma palavra  desprovida de compromisso,   deixando aberto um espaço para desculpas e entraves no caminho daquilo que supostamente se pretende.  Ninguém criou a vida de seus sonhos e resultados positivos, apenas tentando. Faça!  Seja claro dizendo “Eu vou ter isso pronto por volta das …” ou em caso de necessidade: “Eu não posso prometer nada, mas eu farei o meu melhor para … “.

  • Cuidado com as palavras devo, deveriatenho que ou  preciso, que pressupõem que algo externo controla a sua vida. A palavra deveria está repleta de sentimentos de culpa . Você sabe que nunca vai fazer isso e se de alguma forma disser a si mesmo que reconhece que deveria fazer uma determinada coisa, que só por isso se irá sentir melhor,  isso é uma ilusão, a única coisa que poderá contribuir para sentir-se melhor, é fazer exatamente aquilo que verbalizou que deveria fazer. Nem mais, nem menos, simplesmente fazer.

Substitua a palavra “deveria”, por:  quero, decido, vou. Ex:“Eu vou fazer…”  

  • Cuidado com a palavra não consigo que dá a ideia de incapacidade pessoal.

Assim que o seu cérebro ouve a palavra não consigo, ele tira folga. Desliga-se e fica em stand-by, porque já não tem que encontrar uma maneira de realizar essa tarefa. Se disser, “Eu posso conseguir” significa que você abriu um espaço criativo para aprender e explorar novas formas de fazer as coisas. Fale dos problemas ou descrições negativas de  você mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado ou acrescente, ainda(que pressupõem que vai mudar). Isto libera o presente. Ex: em vez de “eu tenho dificuldade de fazer isso”, diga, “eu tinha dificuldade” ou “não consigo ainda”.

  • Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Ex: em vez de dizer, “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”.
  • Substitua se por quando.  “Se” apresenta sempre o elemento de dúvida. Dúvida e insegurança não trazem o que você quer, certeza e confiança fazem as coisas acontecerem. Então, ao invés de “se”, simplesmente transforme essa palavra para “quando”. Um discurso mais apropriado seria: Ex: em vez de falar “se eu conseguir ganhar dinheiro vou  viajar”, fale “quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõem que você está decidido.
  • Substitua espero por sei. Ex: Em vez de falar “eu espero aprender isso”, fale “eu sei que vou aprender isso”. esperar suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
  • Substitua o condicional pelo presente. Ex: em vez de dizer “eu gostaria de agradecer a presença de vocês”, diga “eu agradeço a presença de vocês”. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.
    Fonte: Apostila de PNL Aplicada pp. 17 e 18 (Instituto de Neurolinguística Aplicada)

Observamos que através da maneira como falamos internamente, desenvolvemos ou a Inteligência emocional ou a autossabotagem.
 
 

Categorias: Autossabotagem, Diálogos Interno, Dinâmica Cognitiva, Terapia Cognitiva

Andreia Coliath

Andreia Coliath

Sou Psicóloga Clinica ( CRP 06/67143) e palestrante, atendo em Clínica particular crianças, adultos e casais desde 2001. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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